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Perda de urina: como acontece e como cuidar?



“O sistema urinário é formado por dois rins (órgãos localizados atrás das últimas costelas com 11 centímetros de comprimento), dois ureteres (tubos que conduzem a urina dos rins até a bexiga), uma bexiga (órgão formado por músculo liso com espaço oco para armazenar a urinaz) e a uretra (tubo que conduz a urina da bexiga até o meio externo).

Em cada rim existe cerca de 4 milhões de néfrons que são os responsáveis por absorver do sangue a água em excesso, bem como sais e resíduos que devem ser eliminados na urina, além de impedir que nutrientes e substâncias importantes também sejam eliminados. O que é absorvido para ser eliminado é conduzido pelos ureteres até a bexiga que apresenta como característica principal a distensibilidade (capacidade de aumentar de volume) e função de armazenar a urina até o momento da micção (urinar). Quando chega esse momento a urina é conduzida pela uretra para fora do corpo.


O momento da micção (urinar) depende de estímulos que são gerados devido ao estiramento da parede da bexiga (quanto mais cheia a bexiga de urina, mais a parede do órgão é estirada). Esses estímulos fazem com que a parede da bexiga (formada por músculos lisos) contraia, tentando eliminar a urina através do aumento da pressão vesical. Para que a micção aconteça com sucesso é necessário o relaxamento da musculatura do assoalho pélvico.

Quando conseguimos controlar a vontade de urinar e seguramos a urina garantimos a continência urinária. Ela acontece quando fazemos com que a pressão dentro da uretra fique maior do que a vesical, como quando contraímos a musculatura do assoalho pélvico. Quando não queremos urinar mas não conseguimos controlar, acontece a incontinência urinária (a perda involuntária de urina). Essas perdas NÃO são normais e devemos procurar tratamento.


O tratamento para incontinência urinária pode ser através do uso de medicamentos orais, pomadas vaginais ou Botox, todos com vantagens e desvantagens que devem ser discutidas com o médico especializado. Outro tratamento que deve ser discutido com o médico é a cirurgia.

Entretanto, existe uma opção menos invasiva e igualmente eficaz, a fisioterapia! O treinamento dos músculos do assoalho pélvico foi popularizado por Arnold Kegel em 1948, buscando melhorar a força e coordenação da musculatura para que a pressão uretral (pressão dentro da uretra) fique ainda maior no momento da contração desses músculos. Esse treinamento pode ser pela solicitação da contração dos músculos do assoalho pélvico, ou associado à estimulação elétrica, cones vaginais, mudanças no estilo de vida e controle das micções. ” (Adaptado do Livro de Anatomia do Moore de 2010, de Fisiologia do Guyton de 2006, do artigo de Silva e Silva de 2003 e de uma revisão da Cochrane, Ayeleke, de 2015)

Não se esqueçam, homem também pode desenvolver incontinência urinária e também não é normal!!



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