Conhecendo melhor nosso corpo
Conteúdo
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Anatomia da pelve
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Músculos do Assoalho Pélvico
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Sistema Urinário Feminino
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Sistema Reprodutor Feminino
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Função Sexual
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Função Sexual Feminina
Até o ano de 1948, a atividade sexual era considerada “normal” quando envolvia duas pessoas sendo um homem e uma mulher, com excitação exclusiva dos órgãos sexuais primários (pênis e vagina).
A partir deste ano, estudos mais amplos foram realizados, reconhecendo a multiplicidade do
ato sexual com a exploração de todo o corpo dos parceiros, concentrando-se na genitálias somente no final do ato sexual.
Na década de 80, foi desenvolvido um esquema para o ciclo de resposta sexual feminina formado por quatro fases: desejo, excitação, orgasmo e resolução.
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O desejo em ter uma relação sexual precisa ser despertado toda vez, seja através de estímulos sexuais internos (como pensamentos eróticos e fantasias sexuais) e/ou externos (como um toque sensual, um cheiro diferente, palavras ou músicas envolventes entre outras coisas). O estímulo do desejo gera alterações físicas características de excitação sexual.
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A excitação sexual é o momento que todas as alterações físicas que favorecem uma relação sexual de qualidade acontecem como o intumescimento da vagina e do clítoris (inchaço dessas estruturas) e a lubrificação vaginal (secreções do colo do útero e das glândulas de Bartholin) que tem um aumento exponencial com os estímulos sexuais internos e externos (preliminar).
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O orgásmo é o resultado da excitação sexual crescente e varia em intensidade, quantidade e tempo de mulher para mulher.
Nesse momento existe uma bifurcação no caminho. Se optar-se por parar a relação sexual, inicía-se um período de descanso (resolução) para o organismo retornar às condições físicas e emocionais antes da relação sexual. Agora se optar-se por menter os estímulos sexuais, a mulher consegue começar uma nova fase de excitação, atingindo um novo orgasmo (múltiplos orgasmos).
Simples!
Resumindo: Para que a mulher vivencie todas essas etapas do ciclo de resposta sexual é necessário tanto a excitação psíquica, pelos estímulos sexuais internos, quanto local, pelos estímulos sexuais externos. Esses estímulos vão gerar as alterações físicas características da excitação sexual (ereção do clitóris e lubrificação vaginal). Quando o pênis entrar na vagina, a lubrificação vai fazer com que não ocorra atrito entre as genitálias e a movimentação do pênis vai proporcior uma sensação de massagem que funcionará como estímulo para os reflexos fisiológicos do orgasmo feminino.
Ponto 1: Já foi dito em "Sistema Reprodutor Feminino" que a vagina é mantida em sua posição por alguns ligamentos e pelos músculos do assoalho pélvico. Se meus músculos estão exercendo sua função, uma maior área da parede da vagina vai entrar em contato com o pênis, fazendo com que o estímulo deste seja maior.
Ponto 2: Um dos reflexos fisiológicos do ogásmo é a contração rítimica desses músculos!
Como nem tudo são flores, a falta, excesso, desconforto e/ou dor na expressão e no desenvolvimento desse ciclos é caracterizada como disfunções sexuais, um problema multifatorial envolvendo aspectos biológicos, psicológicos e interpessoais.
Vocês podem estar pensando
"Ela fala tanto em músculos do assoalho pélvico, onde será que eles entram ai?"
Problemas relacionadas ao ciclo de resosta sexual feminino:
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Desordem de desejo sexual:
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Desejo sexual hipoativo;
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Aversão sexual;
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Apetite sexual excessivo.
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Desordem de Excitação sexual:
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Transtorno da excitação sexual subjetiva;
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Transtorno da excitação sexual genital e subjetiva combinada;
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Transtorno da excitação sexual genital;
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Transtorno da excitação genital persistente.
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Desordens de orgásmo:
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Transtorno do orgasmo feminino.
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Desordens sexuais dolorosas:
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Dispareunia;
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Vaginismo.
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Dor genito-pelvica/disordem de penetração
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